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Libras, Escudos, a Companhia de Moçambique e a cidade da Beira


A cidade da Beira, capital da província de Sofala, em Moçambique, celebrou no dia 20 de agosto o seu aniversário de ser elevada ao estatuto de cidade. O seu desenvolvimento desde um pequeno posto militar até se tornar num dos principais portos marítimos da costa oriental africana no período colonial, teve intervenção da administração direta da cidade pela empresa Companhia de Moçambique.

Esteve como base na criação da Companhia de Moçambique a Conferência de Berlim, em 1885, que obrigava os estados europeus à ocupação efetiva do território das suas possessões africanas. Sob esta premissa, um dos grandes dinamizadores para usufruir das riquezas moçambicanas foi Joaquim Carlos Paiva de Andrada, oficial do exército português e adido militar em Paris. Este constituiu duas empresas (em 1878 e 1884) para a exploração mineira e florestal de vastas áreas no centro de Moçambique mas, que por vários motivos, acabaram por ser liquidadas. Apesar destes fracassos iniciais, Paiva de Andrada logrou fundar, em conjunto com outras personalidades portuguesas, a Companhia Nacional de Moçambique. Esta propunha-se junto do Estado português a obter o direito de exploração colonial dos distritos de Sofala e da Zambézia (no litoral norte de Moçambique). Uma vez que a concessão desse direito junto de uma empresa privada, apesar de tudo, garantia ao governo português o assegurar da sua soberania nesses distritos, a autorização foi concedida em 2 de dezembro de 1888.

No entanto, os sucessos iniciais da Companhia entravam em conflito com os interesses britânicos na região e em particular com a empresa rival de Cecil Rhodes, a British South Africa Company (BSAC). Esta tinha pretensões em estender as suas terras no interior da África austral até ao litoral no canal de Moçambique. Tal desencadeou uma série de conflitos militares na região entre as duas empresas e conflitos diplomáticos entre os governos de Portugal e do Reino Unido. Como resultado final destas diligências, foi firmado entre os dois governos, a 11 de julho de 1891, um tratado que reconhecia as fronteiras coloniais de ambos os países. Outros termos do acordo determinavam que o governo português teria de facilitar as comunicações terrestres entre o litoral e as terras no interior sob jurisdição britânica.

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Nuno Fernandes Carvalho
Setembro de 2012

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